domingo, 28 de março de 2010

CERTEZAS


Eu não quero mais acreditar em certezas. Elas tiram de mim a capacidade de ver o outro lado; ver as verdades que há por trás e por entre as frestas que essas certezas trazem. Isso porque, na verdade, as certezas não existem! Elas simplesmente estão fincadas dentro de mim por própria conta e risco. Eu as coloco como tal! As certezas existentes são só as minhas ilusões. Qualquer outro tipo de constatação quanto à vida, e mais ainda, quanto às pessoas são meros ensaios de certeza.

A “inconclusão” das coisas e a imprecisão e o caráter efémero do ser humano não devem ser bases para que eu crie um mundo de certezas. Digo NÃO a tudo isso a partir de agora. Devo me montar num cavalo e armadura e gritar: independência ou morte? Talvez sim!!! Pensando-se na independência como sendo a liberdade de sentimentos que dependem de um outro qualquer para existir. Sim, eu gritaria no topo de uma montanha se fosse preciso...pois ou teria essa independência sentimental ou então só me restaria a morte...não a morte real e física, mas sim naquela morte dos instintos, sejam eles nobres ou não, e de meu brio pessoal. A morte da alma, o que é muito mais grave que aquela do corpo.

Meu corpo pede por coisas que eu não tenho e minha alma espera por muitas outras com a paciência de um monge que aguarda seu dia com orações e preces edificantes. O movimento de agora é esse – a simples e pura inércia. Mas, a inércia de sentimentos e não aquela que me levaria a ficar parada vendo o mundo correr lá fora sem mim. Isso não! O mundo precisa de mim, assim como precisa de cada ser vivo existente. Tudo é equilíbrio e tudo gera modificação. Então, estou no mundo e ao mesmo tempo na inércia. Essa é minha armadura. E ela vem coroada com muita emoção e uma grande busca de saber. Eu quero aprender, seja lá o que o mundo vai colocar pra que eu aprenda. O que não quero mais é aprender com meus erros! Estou determinada a aprender com o correto e assim CONSTRUIR uma certeza: a de que fui eu mesma que me transformei e não uma maneira errada minha de estar com o mundo e com um outro alguém. Que este alguém penetre na minha alma, descubra minhas verdades, esteja com meus segredos e no final desfaça as minhas certezas e NÃO me deixe ali...parada novamente...como alguém que estava caminhando numa estrada e que de repente se vê perdido, pois achava que estava indo no percurso certo, e, que em um momento olha pro lado e vê na placa, cravada na estrada, que estava em um outro lugar. E sabe o que é mais difícil nisso tudo? È que quando se constata que se esta no lugar errado é que não se sabe muito bem como se chegou ali e nem como se faz para voltar de onde veio. Essa então é a questão: como se volta de um lugar se não se sabe mais como chegou ali??? Isso paira em mim como, talvez, mais uma certeza... mas, apenas um ensaio, já que tento ser otimista com a vida e com as pessoas e tento achar que o caminho não é tão errado assim e que é só dar passos pra trás que retornarei de minha origem. O que eu quero é traçar o meu caminho e não mais andar pelo traço de outra pessoa e me deixar ser levada por um caminho de ilusões.

As marcas dessa longa caminhada, muitas vezes de idas e vindas pelas mesmas estradas, são sinais meus e que construíram o que eu sou hoje! Então, apesar de olhar pra elas e às vezes ver sim cicatrizes profundas tenho a última certeza de hoje: que fui eu mesma que me feri ou que deixei me ferirem. Sendo assim, a armadura e o grito de liberdade servirão para que não haja mais cicatrizes, no máximo um arranhãozinho...

sexta-feira, 26 de março de 2010

Está Chegando !!!

E eu faço votos que se torne o

Filme mais assistido neste Brasil !!!

Visite o Site Oficial e assista cenas do filme:

http://www.chicoxavierofilme.com.br/

As gravações do filme sobre a vida do médium Chico Xavier foram marcadas por vários casos que, certamente, são uma história a parte. As filmagens tiveram uma atriz vendo o médium, figurante incorporando um espírito e outros mistérios, como a chuva que parava misteriosamente a cada novo dia de gravação. Nelson Xavier, ator que interpreta o papel principal, conta que sua ligação com Chico foi muito além do sobrenome igual.

quinta-feira, 25 de março de 2010


Colocar-se no mundo exige exposição. Ser alguém especial pede autenticidade. Cada um é dono do próprio nariz! Faça então do seu pequeno mundinho interior um lugar convidativo, agradável. O meu mundinho está sempre florido, aberto ao bem. Convido a estar nele quem eu amo. Dou meu recado sem precisar de alarde ou atitudes pequenas, mesquinhas. Assim, cultivo mais e mais amor e em troca levo bons frutos àqueles que me são caros. Nascemos pra ser UP, não pra ser DOWN! Fora a tudo que nos polui o coração, a mente. Fora àqueles que se dispõem a cultivar ervas daninhas e tentar espalha-las a todo custo!!!

Nada que é velho perde seu lugar cativo quando há arte, há emoção.
Pra curtir então...Maria Gadú, com NE ME QUITTE PAS
Link com vídeo o letra:

http://letras.terra.com.br/maria-gadu/1495934/

terça-feira, 23 de março de 2010

lindooooooooooooo

http://www.youtube.com/watch?v=FxIVXfPslCE

Pra Você Guardei o Amor

Nando Reis

Composição: Nando Reis

Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir

Pra você guardei o amor
Que sempre quis mostrar
O amor que vive em mim vem visitar
Sorrir, vem colorir solar
Vem esquentar
E permitir

Quem acolher o que ele tem e traz
Quem entender o que ele diz
No giz do gesto o jeito pronto
Do piscar dos cílios
Que o convite do silêncio
Exibe em cada olhar

Guardei
Sem ter porque
Nem por razão
Ou coisa outra qualquer
Além de não saber como fazer
Pra ter um jeito meu de me mostrar

Achei
Vendo em você
E explicação
Nenhuma isso requer
Se o coração bater forte e arder
No fogo o gelo vai queimar

Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz
Céu cheiro e ar na cor que arco-íris
Risca ao levitar

Vou nascer de novo
Lápis, edifício, tevere, ponte
Desenhar no seu quadril
Meus lábios beijam signos feito sinos
Trilho a infância, terço o berço
Do seu lar

Buracos

Quando sentimos nosso emocional cansado, perfurado e, sendo assim, visível aos olhares alheios causa tamanha estranheza que nos torna capaz de nos cobrirmos com orgulho, ilusões e falsos sorrisos para que o outro não perceba nossos "buracos afetivos". Quando algo de ruim em nós transparece, nos sentimos frágeis, instáveis. Quem gosta disso? Ninguém! Nem nós mesmos queremos estar perto. O que então é melhor: ser transparente ou ser amigavelmente agradável aos outros? È proibido estar triste? È crime?